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domingo, 6 de abril de 2008

Victor e Victoria, de Blake Edwards

Victor e Victoria, de Blake Edwards, em 1982, há 26 anos, foi, talvez, a última grande comédia musical do cinema americano, com Julie Andrews, James Gardner e um esfuziante Robert Preston. Comediógrafo de primeira linha, Edwards se notabilizou com a série da Pantera cor-de-rosa, mas tem comédias inesquecíveis e antológicas, a exemplo de Um convidado bem trapalhão (The party, 1969), com Peter Sellers, Bonequinha de luxo (Breakfast at Tiffany's, 1962), com Audrey Hepburn e George Peppard, A corrida do século (The great race, 1965), entre muitas outras. Mas também sabe ser denso, intenso: Vício maldito (Days of wine and rose, 1962), sobre o alcoolismo, com Jack Lemmon, Lee Remick, e com experiências no suspense, como Escravas do medo (Experiment of terror), com Glenn Ford, e novamente, Lee Remick. Victor e Victoria encantou aqueles que já pensavam no fim do cinema americano. Mas Edwards (sua entrada para receber o Oscar de cadeira de rodas automática é triunfante) em Victor e Victoria ressuscita a comédia romântica e musical em toda a extensão de seu encanto. Mas que não se perca mais tempo.

Um comentário:

Jonga Olivieri disse...

Blake Edwards. Um grande artesão? Ou será que chegou a ser mais do que isso?
Acho este filme dele excelente, além, claro de "Bonequinha de Luxo" e "The party", com o saudoso Peter Sellers...

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