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quarta-feira, 14 de maio de 2008

"Les demoiselles de Rochefort", de Jacques Demy

Original em sua concepção cinematográfica e, principalmente, em relação ao filmusical, Jacques Demy é um realizador atípico do cinema francês. Consagrou-se com a Palma de Ouro em Cannes por causa de Os guarda-chuvas do amor (Les parapluies de Cherbourg, 1964), um filme todo cantado que surpreendeu pela originalidade, pelo encanto, pela poesia. Com uma Catherine Deneuve ainda bem jovem, Demy soube lhe aproveitar o ar ingênuo e fazê-la atriz, deixando-a pronta para ser a Belle de Jour, de Luis Buñuel, três anos mais tarde. Mas também nesta época, quando o bruxo espanhol fazia, com ela, A bela da tarde, Demy a chamou para um impressionante ensaio sobre a beleza, que é Duas garotas românticas (Les demoiselles de Rochefort, 1967), outra pérola de inventividade, poesia, beleza. Deneuve trabalha, aqui, ao lado de sua irmã, Françoise Dorleac (que está simplesmente divina em Um só pecado/Le peau douce, 1964, de François Truffaut), que viria a morrer logo depois das filmagens em acidente aéreo. Vale ressaltar a presenta em Les demoiselles de Rochefort de Gene Kelly, que se ofereceu a Demy para participar depois de ter visto o maravilhoso Les parapluies de Cherbourg.






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