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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

"O rato que ruge"

Difícil se ver hoje uma comédia tão talentosa como O rato que ruge ( The mouse that roared, 1959), de Jack Arnold (realizador notável: O incrível homem que encolheu, entre outros). E mais: filme que desapareceu de circulação e não se pode encontrá-lo em DVD nem pode ser visto nas grades programativas das televisões a cabo ou por assinatura. Mas a memória o guardou como uma comédia de rara inteligência, de profunda ironia, plena de gags inteligentes. A dificuldade em encontrá-lo parece que é devido a problemas de distribuição, porque filme oriundo da Inglaterra, embora distribuído para o mundo pela americana Columbia.
O rato que ruge mostra como um pequeno país em grave crise financeira declara guerra aos Estados Unidos. Os seus dirigentes raciocinam da seguinte maneira: como perderão a guerra, destroçados, o país receberá ajuda internacional para se reerguer, e, com isso, todos os seus problemas financeiros estarão sanados. Vê-se logo o sui generis da base do argumento. Vinte homens armados de arco e flecha pegam uma barcaça e chegam aos Estados Unidos. Mas surge um problema que não estava nos planos estratégicos: eles ganham a guerra.
Com o impagável Peter Sellers (já antecipando seus variados papéis em Dr. Fantástico, pois faz aqui a Grã-Duquesa, o primeiro-ministro e mais dois personagens), Jean Seberg (que neste mesmo ano, 1959, se tornaria eterna como a Patricia de Acossado/A bout de souffle, de Jean Luc Godard), Leo McKern, entre outros notáveis do cinema inglês.


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