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sábado, 5 de abril de 2008

"Artistas e modelos", de Tashlin (o "the end")

"Artistas e modelos" ("Artists and models"), início da parceria de Jerry Lewis com Frank Tashlin. Uma comédia musical sensível e delicada, que já demonstra uma modificação na carreira de Lewis que, daqui por diante, sai do comando de Norman Taurog, entre outros diretores medíocres, para aprender o sentido da gag e do espetáculo com Tashlin, um comediógrafo de mão cheia. O vídeo é o final de "Artists and models", com Lewis em companhia de Shirley MacLaine, e Dean Martin com Dorothy Malone. Quem viveu a época, dá para ficar nostálgico do período onde havia, ainda, uma certa doçura e ingenuidade. A panorâmica que mostra uma maquete de uma igrejinha com os sinos é simplesmente fabulosa.

Esta loura vale um milhão

Já cansei aqui de dizer de minha admiração por Vincente Minnelli. Desta vez vai uma obra mais desconhecida: "Esta loura vale um milhão" ("Bells are singing"), com Dean Martin e Judy Holliday. Tive que tirar um trecho de "Papai precisa casar" porque, depois, vi que era dublado em italiano.

Um pouco mais do charme discreto de Buñuel

Na sua última fase, a francesa, o mestre Buñuel realizou filmes de sutileza e requinte, a exemplo de "O charme discreto da burguesia", "O fantasma da liberdade", e "Este obscuro objeto do desejo", esta, em 1977, o canto de cisno do realizador, que viria a morrer em 1983 depois de pedir, ao médico, no seu leito de morte, um Gim Tônica.

O charme discreto da burguesia



Os trailers tinham, antigamente, personalidade, estilo. Os atuais são uniformes, iguais, tomadas rapidíssimas, desinteressantes. Coloco aqui o trailer de "O charme discreto da burguesia", de Luis Buñuel. É admirá-lo. Apenas.

Trailer de "A Aventura", de Antonioni



"L'avventura" (1959), de Michelangelo Antonioni, é filme de impacto, que inaugura uma trilogia que se constitui de "La notte" e "L'eclisse'. Filme desbravador, que inaugurou uma nova era para o cinema no crepúsculo da década de 50, assim como "A bout de souffle", de Jean-Luc Godard, e alguns anos depois, na denominação rigorosa de filme desbravador e essencial, "Otto e mezzo", de Federico Fellini. O cinema não seria mais o mesmo depois desta 'avventura' de Michelangelo Antonioni.

"Médica, bonita e solteira", de Richard Quine

Trailer de "Blow up", de Antonioni



O título que "Blow up" tomou aqui, no Brasil, nada a ver: "Depois daquele beijo". Michelangelo Antonioni, um dos precursores da 'desdramatização' e do 'domínio da anti-narrativa' no cinema, geômetra cartesiano dos sentimentos humanos, já fizera uma experiência com as cores em "Il deserto rosso", mas é em "Blow up" que elas como que se aprofundam para 'pintar' a 'Swinng London' dos anos 60. Os admiradores de Antonioni, já devidamente 'cauterizados' com seu cinema, surpreenderam-se com "Blow up", porque este autor italiano ainda conseguia assombrar pelo mistério de sua arte. David Hemmings é o fotógrafo que capta um instante num parque e pensa ter descoberto um assassinato, que remete em alusão a "Janela indiscreta" ("Rear window"), do mestre Hitchcock. Pensou-se, na época, que Antonioni somente poderia se repetir a seguir. Mas não foi o que aconteceu, pois, entre outros, deu-nos de presente (em embalagem de luxo artístico) "Zabrinsky point" e "Profissão repórter" ("The passenger", 1975), com Jack Nicholson e a 'tangueira' Maria Schneider. A linguagem cinematográfica, que foi sendo construída durante a primeira metade do século passado, atinge aqui a sua cristalização - e, na mesma época, um outro assombro: "Persona", de Ingmar Bergman.

Miklos Rozsa e "El Cid"



Aluno de compositores clássicos, Miklos Rozsa é um dos grandes partituristas de Hollywood. Genial sob todos os aspectos. Aqui a música tema de "El Cid", de Anthony Mann, uma produção de Samuel Bronston, com o indefectível Charlton Heston e a bela Sophia Loren.

O "Trolley Song" com Garland



Se há, na história do cinema (e existem muitos), um número musical que pode ser considerado uma obra-prima acabada é este de "Agora seremos felizes" ("Meet me in St Louis", 1944), de Vincente Minnelli, com a extraordinária e insubstituível Judy Garland. O "Trolley song" é algo inesquecível. Mas antes de ver, comprar um genuflexório para vê-lo ajoelhado. Minnelli renovou a linguagem do gênero musical quando de seu estabelecimento em Hollywood vindo da Broadway. Além de musicais, dividiu-se entre comédias sofisticadas e dramas ásperos, intrigantes, a exemplo de "Assim estava escrito", "Deus sabe quanto amei" (apesar do título em português, quando no original é "Some came running" ["como uma torrente"], "A cidade dos desiludidos" ("Two week in another town"), etc. Há uma comédia minnelliana que considero uma das mais perfeitas em seu gênero: "Papai precisa casar" ("The Courtship of Eddie's Father", de 1963), com Glen Ford, Stella Stevens (olha aí ela Jonga!), Dina Merryl, Shirley Jones, e Ron Howad. Mas chega de palavras. Neste blog o que vale mesmo é a imagem.

Trailer de "007 contra Goldfinger"



Jovem, ficava encantado, esta é a verdade, com os filmes de James Bond estrelados por Sean Connery. Vi, com o passar do tempo, todos nos seus lançamentos. E ficava a esperar o seguinte até que Connery foi embora substituído por Roger Moore (houve um interregno com um tal de George Lazenby). Moore causou certa decepção com a saída de Connery, mas se adequou ao personagem. Para mim, 007 acaba com Roger Moore. Aqui o trailer de "007 contra Goldfinger", um dos mais emblemáticos da série vitoriosa. Spielberg tinha um sonho: realizar um filme de James Bond. A apresentação inicial dos Indianas Jones é uma homenagem aos filmes de 007.

Doses generosas de "The nutty professor"



"O professor aloprado" ("The nutty professor"), obra-prima de Jerry Lewis e do cinema, aqui em deliciosos dez minutos para a contemplação daqueles que amam (como eu) este comediante. Creio nada mais ter a dizer. As imagens falam por si.


O grande Frank Sinatra canta enquanto imagens de Ava Gardner ("o animal mais belo do mundo") são mostradas. E canta uma canção para mim toda especial: "Days of wine and roses", composta por outro grande, Henry Mancini, e que faz parte do filme do mesmo nome que tomou, no Brasil, o título de "Vício maldito", de Blake Edwards (outro grande), com Jack Lemmon e Lee Remick. O vocábulo grande poderia ficar aqui a ser repetido 'ad infinitum'. Ajoemlhem-se!!!

Ennio Morricone: "Cinema Paradiso"



Diante do maestro Ennio Morricone a única solução é ficar de joelhos. Aqui está como regente da orquestra de Munich que toca o seu inebriante 'Cinema Paradiso'

"Assim estava escrito" (1954), de Vincente Minnelli



Magistral em todos os aspectos, um filme sobre Hollywood, drama áspero, de inexcedível 'mise-en-scene' - a partirtura de David Raskin fica nos ouvidos, "Assim estava escrito" ("The bad and the beautiful", 1953), de Vincente Minnelli, com a bela Lana Turner e Kirk Douglas, é uma obra-prima deslumbrante.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Trailer original de "Oito e meio"

Cid Charisse em "Meias de seda"

Astaire e Charisse em "A roda da fortuna", de Minnelli

"Se meu apartamento falasse", de Billy Wilder (trailer)

"Shane", de George Stevens

"O Otário"/"The patsy", de Jerry Lewis

"La passion de Jeanne D'Arc" (1928), de Dreyer

"Ordet", obra-prima de Dreyer (final)

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